Morra Marta, morra farta!, bem poderia ser o título deste post... mas longe vá o agouro! A jovem, bonita e, pelos vistos, esfuziantemente talentosa Marta Neves, tem toda a vida pela frente e não passa de uma peça na engrenagem. Uma peça de luxo, convenhamos... mas não mais do que uma peça.
Vamos ao assunto. Seria fatal como o destino, que o “neoliberal-paspalhão” importado do Canadá para tomar conta do ministério da economia (e de mais não sei quantos), depois de ter sido o primeiro a vociferar histérica e teatralmente, numa ridícula intervenção em plena Assembleia da República, contra os gastos e a «ostentação» que encontrou nos seus gabinetes, se revelasse não só o campeão das nomeações que o “poupadinho” governo de Passos Coelho já fez em meia dúzia de dias (mais de quatrocentas, além dos, até agora, 51 "especialistas")... ainda consegue ser o autor das contratações mais espectaculares.
Como se não bastasse a contratação da “Super-Marta”, por mais de 5000 euros mensais, para sua chefe de gabinete, já lhe arranjou a companhia de mais dois assessores... mas com ordenados de directores-gerais.
Para além da situação caricata que esta desfaçatez que vem criar nos diversos serviços públicos, onde muitas centenas de pessoas são tão ou mais competentes que estes seus “Super-Amigos”, mas nem por isso podendo sonhar com os ordenados destes, no fundo, esta estória mostra a arrogância e a atitude de puro saque e total impunidade com que este gang tomou conta da máquina do Governo. A coberto da apregoada inevitabilidade de tudo e do seu contrário e ao abrigo do imenso “guarda-chuva” da troika e das suas exigências, estes canalhas vão roubar tudo o que puderem, no menor espaço de tempo e pagando muito bem aos colaboradores (aqui o nome é mesmo colaboradores) que os ajudarem no assalto.
As carantonhas que encena para vender as suas “ideias”, tal como o sumo da argumentação com que as defende, ajudam a confirmar uma das minhas antigas convicções: um idiota, mesmo carregado de cursos, diplomas e doutoramentos... é aquilo que é. Neste caso, desgraçadamente, isso não o torna menos perigoso.
Seja como for, sempre na linha da minha proverbial caridade quase tipo cristã, dou-lhe um ajuda para custear as despesas do gabinete, contribuindo com a sugestão de um grande “patrocinador oficial” de que ele, por ter vivido no estrangeiro e não ver a nossa televisão, talvez nunca se lembrasse.
Façam o exercício. Imaginem o potencial publicitário resultante do facto de sempre que alguém telefonasse para o ministério e para o gabinete de sua excelência o ministro da economia (e de mais não sei o quê), Álvaro Santos Pereira, ouvir do outro lado:
“Ok, Ministério da Economia. Daqui fala a Marta.”
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