terça-feira, 31 de julho de 2012

Há muita gente incomodada com a hipótese de me candidatar a Presidente da República.



Tem sido difícil engolir as figuras do sr. Silva, as quais pouco dignificam o cargo e o país. Daí a trocá-lo pelo Marinho, já seria castigo demasiado para um pais que vem assistindo a tanta desgraça política e económica. 

É nestas horas que intercedo sempre junto de Deus. É verdade que ele permitiu as pragas do Egipto e outras desgraças piores ainda. Mas, que diabo, com o passar dos anos terá certamente percebido que Portugal, sendo muito mais pequeno e insignificante que o Egipto, não merece tão grande praga e, muito menos duas seguidas.

(Comentário de uma leitora lido no semanário Expresso on-line sobre a hipotética candidatura de Marinho e Peres a Presidente da República.  Além da crítica directa ao actual Presidente da República e a Marinho Peres repare-se na forma subtil como critica...DEUS!!!)

Manifestação Contra o Encerramento das Urgências em Loulé.

(Clique na imagem para a ampliar)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Marcelo Rebelo de Sousa...O Manipulador!!!

Marcelo tem dúvidas que Passos Coelho se recandidate nas próximas legislativas...



Marcelo Rebelo de Sousa, a propósito da declaração do primeiro-ministro sobre as eleições, diz que “não é líquido que Pedro Passos Coelho se recandidate nas próximas eleições legislativas”. 

“A minha ideia desde o início foi a de que ele não cede. É determinado, vai fazer tudo o que entende para salvar o País e depois que se lixem as eleições legislativas”, disse Marcelo Rebelo de Sousa no seu habitual comentário na TVI

O comentador considera que a frase desta semana se tornou polémica pelas razões erradas. “Não percebi as críticas feitas a Passos coelho”, disse Marcelo, afirmando que “seria estranho se dissesse: o que eu quero é ganhar eleições, que se lixe o país”.

Marcelo ressalvou contudo que, para salvar o país, “convém que o Governo não saia de rastos” das eleições. Se fizer tudo para salvar o País, “depois [Passos Coelho] está à vontade para dizer chega”, acrescentou.

O primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou perante os deputados sociais-democratas que nenhum deles foi eleito para ganhar as próximas eleições e que está disposto a sacrificar os resultados eleitorais pelo interesse nacional.

Alguém, com um mínimo de inteligência, acredita em Marcelo ou em Pedro Passos Coelho? Pura manipulação e colaboracionismo entre dois elementos do partido que nos desgoverna e está levando Portugal à ruína. Óbvio que Marcelo quer ser o próximo Presidente da República pelo que nada é inocente...

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Banco Comercial Português - Prejuízos Superiores a 500 milhões de euros!!! E a culpa é dos Funcionários Públicos?


O presidente do Banco Comercial Português criticou hoje a decisão do Tribunal Constitucional em impedir o corte dos subsídios de férias e Natal aos trabalhadores da função pública e pensionistas, classificando-a de “muitíssimo infeliz”. 


Nuno Amado, na conferência de apresentação de resultados do BCP, apelou mesmo a uma revisão da Constituição, na sequência da decisão dos juízos do Palácio de Ratton. 



''É premente alguma revisão da Constituição, para este e para outros temas, e para haver capacidade de crescimento, de criação e de defesa do emprego” defendeu Amado.



Acrescentou que a decisão do Tribunal Constitucional “vai implicar decisões complementares, que podem significar mais dificuldades para a economia de Portugal”, pois “a situação de partida dos diversos grupos socioeconómicos e de trabalhadores não era a mesma”.

Manifestação de Professores...


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Mais um banquete?


Os administradores da Caixa Geral de Depósitos António Nogueira Leite (actual presidente da Caixa BI) e Nuno Fernandes Thomaz manifestaram a sua discordância sobre os termos em que o banco foi envolvido pela tutela na contratação da Perella Weinberg para assessorar o Estado na venda da EDP e da REN. Um dossier que não "escapou" ao escrutínio do Ministério Público (MP).



A semana passada o DCIAP comunicou que estava a "investigar a intervenção e conduta de alguns dos assessores financeiros do Estado [Caixa BI e Perella] nos processos" de privatização da EDP (21,35%) e de REN (40%), que renderam ao Tesouro 3,3 mil milhões de euros. A iniciativa surgiu depois das buscas à Caixa BI, à Parpública (que representa o Estado nas privatizações) e ao BESI, que assessorou os compradores.

O PÚBLICO tentou, mas sem resultado, apurar junto de Maria João Ricou, do Cuatrecasas Gonçalves Pereira, que apoiou a Perella, se as diligências do MP se estenderam ao seu cliente, com sede nos EUA, e sem instalações próprias em Portugal. Paulo Cartucho Pereira, amigo de Vítor Gaspar, e sócio da Perella, deslocou-se a Portugal entre Setembro e Fevereiro, período em que decorreram as duas privatizações.

A contratação da firma norte-americana esteve desde o início envolta em polémica. Não só por se tratar de uma empresa, alegadamente, sem experiência em privatizações e sem historial de conhecimento da área da energia, mas também porque o seu nome foi posto em cima da mesa pelo ministro das Finanças. E já depois de ter sido elaborada uma lista restrita, com nomes de assessores financeiros, que não incluía a Perella. A exclusão dos candidatos portugueses, como o BESI (que seria contratado pelos grupos que venceram as duas privatizações), o BCP e estrangeiros, levou alguns deles a questionarem a opção governamental.

A 30 de Agosto de 2011, Gaspar anunciou a contratação da Perellla para assessorar o Estado. E justificou falta de tempo "para lançar um concurso de selecção dos bancos, tendo em conta a urgência" das privatizações. Mas a documentação prova que a Caixa BI só subcontratou a firma norte-americana em Setembro e depois de forte controvérsia interna, após já ter sido assumida por Gaspar. As Finanças deram indicação à CGD para subcontratar a Perella, para evitar que fosse a Parpública a fazê-lo (sem concurso).

Fontes ligadas ao processo revelaram ao PÚBLICO que Nogueira Leite e Fernandes Thomaz foram dois dos gestores do grupo público a contestar abertamente os meandros da intervenção ministerial na contratação, pela CGD, da Perella. Uma discordância expressa em mensagens escritas a altos responsáveis do processo e com conhecimento das Finanças. A Caixa BI, então liderada por Jorge Tomé, acabou por subcontratar a firma, após parecer positivo dos serviços jurídicos. O acordo fixou que a Caixa BI e a Perella repartiriam em igual percentagem as comissões cobradas ao Estado. O negócio rendeu 15 milhões de euros a dividir entre ambos.

Um responsável jurista disse ao PÚBLICO que, embora polémicos, os procedimentos adoptados neste dossier serão regulares, ainda que o comportamento e a conduta dos titulares da pasta das Finanças possa ser questionado eticamente.

Mas este dossier já tinha levado, em Setembro, Gaspar ao parlamento, onde rejeitou "qualquer comportamento anómalo", na escolha da firma norte-americana. Explicou então que a ideia partiu da Caixa BI, "uma entidade pré-qualificada" para subcontratar por "ajuste directo". O ministro elogiou o currículo da Perella, que esteve envolvida em reestruturações como a da Euronext e da BP e apoiou a OPA falhada da Sonae à PT.

Justificações não aceites pela oposição. A 13 de Setembro o socialista João Galamba solicitou "a identificação completa do acto administrativo que levou o Governo a contratar a Perella, bem como a respectiva certidão, incluindo a fundamentação". Foi nesse contexto que o MP admitiu avançar para investigações para apurar se os termos da contratação da Perella respeitaram os procedimentos correctos. O caso voltou à praça pública, quando se soube que, no quadro da operação Monte Branco, o MP fez buscas à Caixa BI, Parpública e BESI. Os mandados estavam sustentados na suspeita da prática de crimes de fraude fiscal qualificada, tráfico de influências, corrupção e abuso de informação privilegiada.

Jornal Publico

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Passos Coelho: "Que se lixem as eleições, o que interessa é Portugal"


O primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje perante os deputados sociais-democratas que nenhum deles foi eleito para ganhar as próximas eleições e que está disposto a sacrificar os resultados eleitorais pelo interesse nacional.

Grande Promoção: Viva como um Lorde e o Estado dá-lhe 250 euros!


Em 2013 os portugueses vão poder deduzir, em sede de IRS, 5% do IVA pago em reparação e manutenção do automóvel, restauração, alojamento e cabeleireiro e similares. Podem, com isto, poupar 250 euros por ano, no máximo. Excelente notícia. Uma boa medida para compensar os portugueses pelas perdas com o aumento do IVA e, acima de tudo, lutar contra a fraude, levando as pessoas a pedir facturas.
As contas, para o português médio que queira ter uma devolução de IRS de 250 euros e, com eles, resolver grande parte dos seus problemas financeiros, são simples de fazer. Para chegar a este astronómico montante de benefício só tem de gastar 1.800 euros com o seu carrinho, a comer em restaurantes, em hotéis e a tratar do cabelo. Eu ajudo: gaste 200 euros, todos os meses, em pequenas reparações no seu veículo. Não há de ser difícil. Conheço alguns mecânicos excelentes para a função. Vá, todos os dias úteis, a um restaurante decente e pague pelo menos 30 euros. Somado, já vão 1.080 euros. Passe, pelo menos uma vez por mês, uma noite no Hotel Lapa Palace. E vão 1.445 euros. Por fim, esperemos que tenha cabeleira farta para ainda usar os 355 euros que lhe sobram a tratar do seu visual.
Vítor Gaspar pensa nos menos abonados e garantiu-lhes este bónus que os aliviará das suas provações. É verdade que os 1800 euros que têm de gastar por mês para receber os 250 no final do ano é, mais coisa menos coisa, o que o um casal médio português ganha mensalmente. Isso pode causar pequenos contratempos. A de não sobrar dinheiro para o resto, por exemplo. Ainda assim, ficam os parabéns pela medida. A pensar nos que mais sofrem com esta crise. Podem perder a casa, mas o Estado não se esquece deles quando procurarem um bom hotel.

Daniel Oliveira no semanário Expresso on-line

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Portugal: Um País Destruído!!!


Mário Soares teceu duras críticas ao Governo liderado por Pedro Passos Coelho, que apontou como "um grupo ultraliberal" que "não valoriza as pessoas, nem os princípios, nem os valores", e considerou que ao fim de um ano de mandato este se revelou "uma deceção".
"Ao cabo de um ano os resultados são desastroso e estão à vista de todos, a economia parou, a regra é a recessão sempre a aumentar, o flagelo do desemprego tem vindo a subir sempre, tudo aponta para que venha a aumentar mais ainda", criticou Soares, acrescentando que "o Estado não perdeu as suas gorduras" e, "pelo contrário, o objetivo parece ser tao só arrestar o Estado social e o mundo do trabalho e a classe média".
O fundador do PS acusou ainda o atual Governo de provocar a "emigração dos licenciados e dos mais dotados" e de destruir "todo o esforço feito na ciência e no desenvolvimento feito pelo anterior ministro Mariano Gago".
"Não é só no futebol que temos 'ronaldos', também nas artes, na ciência e na cultura, mas é isso que o atual Governo está a fazer ao dizer 'pffft' emigrem, então estas pessoas conseguem fazer coisas importantíssimas e agora vão para outro país? Isso é uma coisa de uma estupidez sem nome, se há gente a conservar em Portugal são os que tem condições para desenvolver o país", criticou.


O CASO RELVAS VISTO POR MÁRIO SOARES:

Em declarações aos jornalistas no final da palestra, Mário Soares afirmou que o caso da licenciatura do ministro Miguel Relvas "é impensável" e "inaceitável para qualquer pessoa de bem" e um motivo de "grande descontentamento" da população portuguesa.
"Há muita coisa, basta ver o que se está a passar a propósito do Relvas e do não Relvas para ver que o Governo não está bem a saber o que está a fazer e as pessoas têm esse sentimento", afirmou. 
Soares defendeu que o desgaste do executivo PSD/CDS-PP "é uma evidência" e apesar de não se pronunciar sobre se Miguel Relvas tem condições ou não para continuar no Governo, considerou "que é difícil".
"Eu não sei classificar [este caso] porque para mim é uma coisa impensável, tirar um curso sem lá ir e ainda por cima depois vangloriar-se não é possível, para mim não é possível", declarou.
Para Mário Soares, a licenciatura atribuída pela Universidade Lusófona a Relvas "é uma coisa que é inaceitável para qualquer pessoa de bem". 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Sai uma licenciatura com duas pedras de gelo...


Pois é, em Portugal estamos sempre a aprender. Ou melhor, todos menos o "Dr." Relvas. Limpou 32 disciplinas (de um total de 36) sem ter de se sentar numa sala de aulas. Apenas a "riquíssima" e "vasta" experiência profissional traduzida em equivalências a disciplinas do curso. Ora isto não é de quem tenha alguma coisa a aprender. Pelo contrário, o "Dr." Relvas só tem a ensinar. Ele sabe tanto.
Quatro exames, 1777 euros e um relatório depois e está feito. A partir de agora é doutor. Como se fosse vergonha não ter uma licenciatura. E que valor real tem esta licenciatura? Eu digo-vos, e peço desde já desculpa pela expressão que vou utilizar mas sou licenciado em calão e gíria popular (anos de atividade deram-me equivalência):não vale a ponta de um chavelho. É uma afronta. A quem estuda e a quem lecciona. Um atestado de estupidez generalizado a quem se esforça, dedica e preocupa.Curiosamente a cultura de exigência no ensino de Nuno Crato não parece aplicar-se ao colega de governo Miguel Relvas, optou por não comentar o caso. Entende-se. Só se aplica a quem efetivamente é aluno de alguma coisa.
Este processo de licenciar alguém até pode ser legal, apesar de escandaloso. A ERC pode até ter "ilibado" de forma trapalhona o ministro no processo em que esteve envolvido com o Jornal Público. Pode inclusivamente o senhor ministro ter faltado à verdade no parlamento e continuar agarrado ao cargo quando deveria ter saído pelo próprio pé ou empurrado. Mas de uma coisa este ministro não se livra: do que a maioria dos portugueses pensa dele. E isso vale muito mais do que um 'Dr.' no cartão de crédito. Na política a imagem, a palavra e a confiança são tudo e neste momento a credibilidade do Dr. Relvas não está posta em causa, pela razão simples de que para isso acontecer era preciso que ainda tivesse alguma.



Tiago Mesquita - 100 Reféns

terça-feira, 10 de julho de 2012

O Folclore de Miguel Relvas...

Qualquer semelhança entre esta notícia...
(Clicar na imagem para ver e ler melhor)

E esta...é pura coincidência!!!

Folclore valorizou currículo de Relvas

Ter sido presidente da assembleia geral de uma Associação de Folclore foi um dos aspetos valorizados na experiência profissional do ministro. Currículo valeu-lhe 160 dos 180 créditos necessários para concluir a licenciaturana na Lusófona.



Consequências do Governo Ultraliberal de Pedro Passos Coelho e Afins...


Conselho Europeu para os Direitos Humanos
"Grupos sociais mais vulneráveis têm sido os mais atingidos" pela austeridade em Portugal"

O Comissário do Conselho Europeu para os Direitos Humanos, Nils Mui Nieks, deu a conhecer o relatório sobre a visita a Portugal efectuada em Maio de 2012. Em causa estava perceber o impacto da crise financeira e das medidas de austeridade nos direitos humanos e, particularmente, nos direitos sociais e económicos. 


Conclui que “os grupos sociais mais vulneráveis têm sido os mais atingidos pelas medidas de austeridade implementadas em Portugal”, pelo que “o governo deve reforçar os esforços para mitigar o impacto negativo da crise financeira, em particular nas crianças, idosos e ciganos”. É nestes grupos que o relatório do comissário se foca.


A pobreza infantil está a crescer em Portugal, como resultado de um aumento do desemprego e dos impostos e dos cortes nos apoios sociais às crianças em 2010 e 2012 que tiveram um impacto significativo no rendimento dos agregados familiares. O despejo das famílias, por falta de pagamento das hipotecas, tem também posto em causa os direitos das crianças, segundo o relatório divulgado hoje. Ao nível da educação, a redução do número de bolsas no ensino superior originou desistências. 


Mui Nieks afirma ainda que “o sistema de educação português continua a confrontar-se com o desafio de uma elevada percentagem de alunos que abandonam a escola demasiado cedo”.


O relatório alerta que o risco de ressurgimento de trabalho infantil está a crescer, principalmente no sector económico informal e na agricultura. Por isso“ as autoridades devem estar particularmente vigilantes e assegurar que os programas que visam prevenir o trabalho infantil são continuados”, refere o comissário.


Em 2010 estimava-se que 23% das crianças em Portugal e 18% do total da população estavam em risco de pobreza, comprovando a vulnerabilidade deste grupo social. O relatório do comissário salienta que embora tenha havido um decréscimo no risco de pobreza durante a última década, este tem aumentado desde 2007. 


As queixas de violência doméstica contra crianças diminuíram entre 2011 e 2012.


Em Portugal, 18 % da população tem 65 ou mais anos, constituindo os idosos um dos grupos sociais mais vulneráveis. Viram os seus rendimentos afectados quer pelo congelamento das pensões, quer pelos cortes em benefícios sociais. O aumento dos preços dos cuidados de saúde, gás e electricidade e bens alimenares, repercute-se nas condições de vida dos idosos, com baixos rendimentos, principalmente nas daqueles que vivem em zonas rurais isoladas.


A violação dos direitos humanos deste grupo social está aumentar em Portugal. As queixas de violência doméstica e outras formas de violência contra os idosos estão a crescer rapidamente, lê-se no documento.


 Mui Nieks refere que “deveria ser feito mais para proteger os idosos e para lhes providenciar as oportunidades adequadas para levarem uma vida decente e desempenharem um papel activo na sociedade”

sábado, 7 de julho de 2012

Os governantes que nós temos...Rua com eles!!!


Professores de três cadeiras de Relvas nunca o avaliaram.


Os professores de três das cadeiras de Ciência Política exigidas a Miguel Relvas para se licenciar - das quatro que a Universidade Lusófona considerou necessárias para atribuição do diploma - garantiram ao Expresso que nunca viram o atual ministro-adjunto naquela escola.
"Soube que era licenciado neste curso, esta semana, pelos jornais", afirmou um dos docentes, seguido por quase todos os outros. Só Almeida Tomé, coronel na reserva e professor de Geoestratégia, Geopolítica e Relações Internacionais assume que teve Miguel Relvas como estudante.
"Era um aluno interessado e até modesto. Via-se que tinha bagagem, mas como tinha muitos afazeres veio pouco às aulas". A falta de assiduidade refletiu-se na nota final.


Fonte: semanário Expresso

ADENDA:

O desgaste político acelerado do ministro-adjunto do primeiro-ministro está a preocupar o PSD. Pedro Passos Coelho considerou as dúvidas sobre a licenciatura de Miguel Relvas "um não assunto", mas o partido teme que a soma de polémicas em torno do ministro acabe por o fragilizar de forma irreversível.
Relvas esteve, nos últimos meses, no centro de acesas polémicas, por alegadas ligações perigosas a um ex-espião e por alegadas pressões e ameaças a uma jornalista. E em todos os momentos contou com total apoio do primeiro-ministro, que sempre desvalorizou os casos.
Gradas figuras do PSD já começaram a avisar que é polémica a mais. Marques Mendes admitiu que "já são muitos casos em torno de Miguel Relvas". E Paulo Rangel, eurodeputado e ex-candidato à liderança do partido, deixa o aviso: "Em política não há não assuntos". 

Fonte: semanário Expresso




sexta-feira, 6 de julho de 2012

Corte dos subsídios de Natal e de Férias: Governo vai procurar alternativa "alargada a todos"


"Primeiro levaram os comunistas
Mas não me importei com isso
Eu não era comunista
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os sindicalistas
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou sindicalista
Depois agarraram uns sacerdotes
Mas como não sou religioso
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde."
Bertold Brecht (1898-1956)


"Na primeira noite, eles aproximam-se
e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem,
pisam as flores, matam-nos o cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles,
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a lua, e, conhecendo o nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada."
Maiakovski (1893-1930)

A D E N D A


A decisão de cortar os subsídios de Natal e de Férias foi, antes de tudo, um absurdo económico. Associada ao aumento do IVA, é um enorme contributo para o agravar da crise, das falências de Pequenas e Médias Empresas (sobretudo no comércio) e o consequente aumento do desemprego. Não há recuperação possível, na atual crise europeia e internacional, sem mercado interno.
A decisão foi arbitrária. O mesmo governo que é incapaz de renegociar as Parecerias Públoco-Privadas foi ao elo mais fraco e daí sacou tudo o que podia.
A decisão foi irresponsável. Muitos tinham avisado para a inconstitucionalidade da medida, que criava uma desigualdade entre o sector privado e o sector público.
Claro que o governo pode optar por resolver o problema alargando a medida ao sector privado. Seria um absurdo: agravaria de forma brutal a crise económica. Pasos Coelho, dando mais uma vez sinais da sua infinita irresponsabilidade, já deu a entender que é isso que fará. A crise entrará em tal aceleração que a vida política portuguesa mudará muito rapidamente. Não dou muto tempo de vida a este governo depois do dia em que ninguém no privado receber o primeiro subsídio cortado.

(Daniel Oliveira no Expresso on-line)


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Tribunal Constitucional veta corte nos subsídios de Férias e de Natal.


Os juízes do Tribunal Constitucional declararam inconstitucional a suspensão do pagamento dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicospensionistas e reformados, considerando que foi violado o princípio da igualdade



Por uma maioria clara de nove contra três, os juízes do Tribunal Constitucional declararam inconstitucional a suspensão do pagamento dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos, pensionistas e reformados.
O Tribunal considera que foi violado o princípio da igualdade e que "ultrapassa os limites da proibição do excesso em termos de igualdade proporcional".

Faço minhas as palavras do João Martins do blog Movimento Apartidário da cidade de Loulé:

GATUNOS!!! DEVOLVAM O QUE ME ROUBARAM!!!


quarta-feira, 4 de julho de 2012

França aumenta impostos aos mais ricos para cumprir défice..Um exemplo que devia ser aplicado em Portugal...


O novo governo francês aprovou hoje uma proposta de Orçamento rectificativo que sobe diversas taxas e impostos. O objectivo é angariar os 7,2 mil milhões que faltam nas contas deste ano para que a França possa ambicionar cumprir a meta orçamental de 4,5% assumida com Bruxelas, acomodando a nova previsão mais modesta de um crescimento económico de 0,3%.

Várias medidas irão prolongar-se por 2013, ano em que o défice deve ser reduzido para 3%. O Tribunal de Contas, numa auditoria revelada nesta semana a pedido do novo presidente François Hollande, cifrou o “buraco” para o próximo ano em 33 mil milhões de euros

A medida com maior impacto na arrecadação de receita incide sobre as 300 mil pessoas que terão uma riqueza líquida superior a 1,3 mil milhões de euros, que serão sujeitas neste ano e em 2013 a um imposto extraordinário. 

Dos 7,2 mil milhões de euros de receitas adicionais previstas para este ano, os mais ricos deverão assegurar 2,3 mil milhões. Empresas financeiras e petrolíferas também pagarão uma contribuição especial, estando igualmente previsto um aumento da tributação sobre dividendos e "stock options".

domingo, 1 de julho de 2012

A Implosão da Mentira - Affonso Romano Sant'Anna

A Implosão da Mentira
 

 

Fragmento 2. 

Evidente/mente a crer 
nos que me mentem 
uma flor nasceu em Hiroshima 
e em Auschwitz havia um circo 
permanente. 

Mentem. Mentem caricatural- 
mente. 
Mentem como a careca 
mente ao pente, 
mentem como a dentadura 
mente ao dente, 
mentem como a carroça 
à besta em frente, 
mentem como a doença 
ao doente, 
mentem clara/mente 
como o espelho transparente. 
Mentem deslavadamente, 
como nenhuma lavadeira mente 
ao ver a nódoa sobre o linho.Mentem 
com a cara limpa e nas mãos 
o sangue quente.Mentem 
ardente/mente como um doente 
em seus instantes de febre.Mentem 
fabulosa/mente como o caçador que quer passar 
gato por lebre.E nessa trilha de mentiras 
a caça é que caça o caçador 
com a armadilha. 

E assim cada qual 
mente industrial? mente, 
mente partidária? mente, 
mente incivil? mente, 
mente tropical?mente, 
mente incontinente?mente, 
mente hereditária?mente, 
mente, mente, mente. 
E de tanto mentir tão brava/mente 
constroem um país 
de mentira 
-diária/mente.