quarta-feira, 23 de maio de 2012

Qual o motivo do medo da maioria PSD/CDS?

Miguel Relvas

A maioria PSD e CDS-PP chumbou nesta quarta-feira os pedidos feitos pelo PS e pelo partido Os Verdes para ouvir o ministro Miguel Relvas e os restantes envolvidos no caso da alegada pressão sobre uma jornalista do PÚBLICO.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Leite de burra faz bem às exportações...

Depois do Álvaro, ministro da economia e outas coisas mais, deste desgoverno de Portugal ter visitado o "maior produtor europeu de autoclismos"...

 Nada melhor do que ter atenção  à notícia publicada no semanário "Expresso" e fazer uma visitinha às burras que ainda existem  no nosso país!!! Talvez consiga resolver o "coiso"...

 A dupla de empreendedores Filipe e Miguel Carvalho criou a partir de Portugal um negócio que alimenta a cosmética em todo o mundo. A Naturasin produz leite de burra que transforma em pó liofilizado que utilizado em produtos de beleza. Exportam 99% da sua produção e a Ach Brito é o seu único cliente nacional. Clique no link para ler o artigo completo no Expresso Emprego: Leite de burra faz bem às exportações .






sábado, 19 de maio de 2012

Miguel Relvas ameaça jornalista do Público...

A propósito  da notícia  de que Miguel Relvas ameaçou uma jornalista do jornal Público de  divulgar a a vida privada da jornalista caso fosse publicada no jornal uma notícia relacionada com o envolvimento desse "ministro" com as secretas nada melhor do que lembrar o post que coloquei no blogue em que me referia a esse senhor...

 Gasparzinho, o Fantasma "simpático".  Com as suas falinhas mansas vai atordoando e "tramando" os portugueses!!!:

Mas, confesso, que é esta figura (Miguel Relvas) da maçonaria que me mete mais medo. Há algo nele que assusta!!!
  A troika que nos está fazendo a vida negra: O embebecido e submisso 1º ministro português, Pedro Passos Coelho, a senhora dona da europa Merkel e o indefectível sr. Sarkozy.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O que os outros escrevem: Baptista Bastos no Jornal de Negócios

Notícias da infâmia e da indignidade




A notícia tem dois dias: há mais de um milhão de desempregados em Portugal. Novo marco histórico. Envolvidos no imbróglio das "secretas" e das desmembradas declarações do primeiro-ministro, negligenciamos a tragédia que se abateu no País. Tragédia, acentuo. Não só pelo assustador e crescente número de portugueses sem trabalho, e das consequências sobre as suas famílias, como pela quantidade de suicídios, cuja exactidão se desconhece. "E é urgente que isto se saiba", disse, na televisão, um sociólogo. A verdade é que se manifesta uma estranha omissão relativamente a este problema. Mas que ele existe, existe.

Um milhão com tendência para aumentar, substancialmente, até ao fim do ano. O Governo diz-se pesaroso, mas é totalmente incapaz de resolver o problema. Pior: nem sequer o enfrenta: apenas o afirma como tal. Quanto ao Presidente da República é o Presidente da República que há. Poderia, acaso, dirigir-se ao País, e dar-nos uma mensagem de esperança e um sinal de que se preocupa. Nada. Os silêncios do dr. Cavaco são conhecidos e apenas entrecortados por declarações canhestras e despropositadas.

O desemprego subiu para 14,9%; no entanto, interrogado pelos jornalistas, logo que o facto se tornou público, o primeiro-ministro encolheu os ombros. Por outro lado, incapazes de enfrentar, com clareza, o flagelo, logo os tenores do Governo tentaram, em tolas afirmações, amenizar a sua dimensão. O Governo, disseram, está a estudar "medidas" para resolver o assunto. [A propósito, e para esclarecimento dos distraídos e dos ignorantes, quem "toma medidas" são os alfaiates]. Não resolve coisíssima nenhuma porque não sabe e porque não pode. Não pode porque a troika o não permite e não sabe porque, simplesmente, não sabe contornar ou alterar o sistema ideológico em que se enredou, com ou sem vontade.

Em democracia não há "inevitabilidade." O próprio conceito é redutor e só é associável a essa subtil inversão de valores e de padrões que o neoliberalismo trouxe consigo. O marketing político, muito bem organizado e estatuído, inculcou a ideia de que o "fim da história" determinava um novo paradigma. É uma teoria astuta e maquiavélica, que promove o empobrecimento dos povos identificando-o como um futuro bem-estar. E o pior é que as vítimas desse processo submetem-se, forçadas a acreditar neste absurdo.

Naturalmente, as coisas não podem continuar neste estado. Os acontecimentos na Grécia são demasiado significativos para que lhes não prestemos grande atenção. Bastou um partido de Esquerda, o Syriza, bater com o pé e dizer que não pagava as dívidas de outros para que o baralho de cartas se desmoronasse. A velada ameaça da saída do país da Europa e do euro bastou para que os grandes bancos, especialmente os alemães, recuassem nas exigências. Quem perde, se os gregos voltarem ao dracma? Eles, também, mas os "credores" muito mais. O próprio "Financial Times", bíblia do conservadorismo, já avisou que o problema só é de fácil solução se "os poderes da Terra" [os financeiros e os económicos] o desejarem. Note-se que o importante jornal não alude, sequer, a decisões "políticas."

A verdade é que a solução se encontra no "político": mas os políticos actuais estão todos, de uma forma ou outra, enfeudados à doutrina que impõe como "normalidade" o que é, averiguadamente, uma anomalia e uma aberração. É normal que o emprego grasse, como endemia, põe quase toda a Europa, sem haver quem o trave e solucione? Claro que não é normal. Como escreveu Serge Latouche, num ensaio, "Que Ética e Economia Mundiais - Justiça sem Limites", notável a vários títulos, "O universalismo dos valores acaba por se esboroar diante da lógica amoral da globalização."

domingo, 13 de maio de 2012

Um governo de desiquilibrados!!! O desemprego é uma oportunidade para se mudar de vida!!!

(Foto surripiada no facebook do pintor louletano Luís Furtado)

(Quadro a óleo de José Moniz  "roubado" no facebook do pintor louletano Luís Furtado)

Em relação às palavras do grande iluminado que é Sua Excelência o Primeiro Ministro de Portugal, se não estou em erro Doutor Pedro Passos Coelho, limito-me a transcrever o comentário que coloquei no facebook de Luís Furtado:

Como é possível um país ter um 1° ministro que diz, impunemente, tanta baboseira!!! A primeira vez ainda se tolera... Só que a asneirada, a falta de sensibilidade, a burrice, a incapacidade política tem sida tanta que, confesso, fico abismado com a tolerância existente em relação ao Sr. Pedro Passos Coelho!!! Rua com ele, foda-se!!! (peço desculpa aos mais puritanos pela expressão).




quarta-feira, 9 de maio de 2012

Um Governo de Mentirosos!!!



A reposição gradual dos subsídios de férias e Natal a partir de 2015, prevista no documento de estratégia orçamental (DEO) do Governo, é uma "perspetiva técnica" e não uma "decisão política", disse hoje o ministro das Finanças.
Em declarações perante a comissão parlamentar do Orçamento, Vítor Gaspar recusou comprometer-se com uma data específica para o regresso destas prestações, que foram suspensas para funcionários públicos e pensionistas.
O deputado social-democrata bracarense Nuno Reis mencionou que no DEO está prevista a possibilidade de repor os subsídios a um ritmo de 25 por cento por ano a partir de 2015 - voltando ao total em 2018.
Em resposta, Vítor Gaspar disse que há uma "considerável incerteza" à volta da evolução da economia portuguesa e da europeia.
"Não é possível de forma definitiva projetar o que vai acontecer nos anos seguintes", disse Gaspar. Assim, a hipótese de repor 25% dos subsídios em 2015 é uma mera "perspetiva técnica" e não "um compromisso".
No dia 30 de Abril, durante uma visita à Ovibeja, Pedro Passos Coelho tinha garantido a reposição gradual dos subsídios de Natal e de Férias a partir de 2015.
"A partir de 2015  iniciaremos a reposição dos subsídios e dos cortes salariais retirados aos funcionários públicos", afirmou o primeiro-ministro, reforçando: "O nosso desejo é que os subsídios sejam repostos rapidamente".


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/gaspar-nao-garante-reposicao-de-subsidios=f724660#ixzz1uNLulYWJ

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Vasco Granja

Num momento em que se teme o regresso do fascismo (ainda que a eleição de Hollande nas presidencias francesas dê alguma esperança de mudança e, consequentemente, a Portugal)  é  bom recordar lutadores do regime que vigorava em Portugal antes de 25 de Abril de 1974.

Vasco Granja morreu. Grande divulgador da banda desenhada e amante do cinema em geral foi preso várias vezes pela policia política. Graças a ele passei excelentes momentos  frente à TV com minha filha. Aqui presto a minha homenagem a este homem da cultura e lutador antifascista.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O que os outros escrevem: Daniel Oliveira no Expresso on line.




Dia 1 de maio. As imagens na televisão são o retrato de um país que vive em degradação evidente. Milhares de pessoas invadem os supermercados do Pingo Doce. Confusão, incidentes, cenas de pancadaria, polícia de choque em algumas lojas, prateleiras vazias, saque de produtos alimentares. A Jerónimo Martins ofereceu descontos de 50% para quem fizesse compras superiores a 100 euros.
Num dos feriados que ainda eram respeitados pelas grandes superfícies, a filantrópica família Soares dos Santos, a que, nos intervalos de lições de responsabilidade aos nossos governantes procura e encontra esquemas para fugir ao fisco, a que, descobrindo que os seus mal pagos funcionários estão na miséria lhes dá umas esmolinhas em géneros, assinala assim o Dia do Trabalhador. É esta a nossa elite económica: tudo o que represente a dignidade de quem trabalha merece dela um olímpico desprezo.
No mesmo dia em que Passos Coelho tem, como única mensagem a dar aos portugueses, o anúncio de que o desemprego, que já atingiu recordes nunca vistos, vai continuar a aumentar, muitos portugueses dedicaram o seu dia à corrida às compras. Não os condeno. Quando não há dinheiro um desconto destes, com venda de produtos abaixo do preço de custo (dumping pago quase sempre pelos fornecedores) faz diferença. E não é seguramente por consumismo que alguém se planta, às 4 da manhã, à porta de um supermercado.
Nada obrigava a Jerónimo Martins a fazer esta promoção neste dia. Mas a pobreza tem mais força que a repressão. Enquanto as pessoas lutam para comer não lutam por direitos. Nenhuma ditadura conseguia resumir um dia de resistência àquelas imagens degradantes. O que ficará do 1.º de maio de 2012 em Portugal é isto: um povo a esbofetear-se por um desconto em comida. Uma empresa que é incapaz de compreender qualquer ideia que se assemelhe a "dignidade". Um poder político que nos atirou para este humilhante retrato terceiro mundista.