José Afonso: Aveiro 2 de Agosto de 1929 - Setúbal 23 de Fevereiro de 1987
Faz hoje 24 anos sobre a data da morte de Zeca Afonso. Fui seu aluno pelo que tive o previlégio de conhecer um grande anti-fascista e um Homem de grande humildade e de extrema bondade!!! Aqui fica a minha homenagem com uma das suas mais belas músicas. Pessoalmente é a que mais gosto...
Quando fomos a Portugal fui em duas casas de Fado e amamos cada uma.
ResponderEliminarMas não conheço este musico.
Quando voltar aí quero conhecer.
com carinho Monica
Mónica: este músico já morreu. Um grande lutador contra a ditadura que então tinhamos em Portugal. Como disse no post fui aluno dele. Era professor de Francês. As aulas dele não se limitavam a ensinar francês. Era cultura!!! Muito modesto e humilde. Bondade tão grande que era incapaz de reprovar um aluno. E tinha uma enorme admiração pelos alunos que ele tinha no turno da noite...trabalhador - estudante. Realçava a vontade deles aprenderem, de progredirem e espírito de sacrifício...
ResponderEliminarOi Jorge!
ResponderEliminarLinda música, você tem razão, vou incluir Lisboa e Florença dentre as cidades que tenho que conhecer. Uns dias atrás, você me fez uma pergunta sobre uma frase de um post, disse eu que "sempre que fazemos escolhas, perdemos", alguma coisa assim, lembra? Eu quis dizer que, ao fazer uma escolha, ganhamos de um lado e perdemos de outro. Ao escolher entre dois caminhos, perdemos o que não foi escolhido e ganhamos o que foi escolhido. Por isso eu disse que ao fazermos escolhas, perdemos, sempre. Mas essa perda é o que colocamos na balança na hora de escolher. Nossas escolhas implicam em perdas... sempre...
Beijos, querido
Carla
Faro 1961-1964
ResponderEliminar"Percorri algumas casas dos bairros limítrofes de Faro (...), os lugares mais baratos (...). Fui parar à casa da D. Maria, situada numa rua um pouco excêntrica e muito próxima do cais onde partem os barcos para a ilha..."
"Foi uma fase de euforia extremamente gratificante e das coisas mais felizes da minha vida. Escrevi na altura 'Tenho barcos tenho remos', a propósito de um barco que utilizávamos. Nesse 'Barco do Diabo' fazíamos viagens fantásticas ou fantasmas (...) discutíamos pontos de vista vários. Tínhamos a mania de andar a pé até Olhão, até Quarteira e ainda mais longe."
Palavras de Zeca Afonso.