Depois de um secretário de estado ter aconselhado os jovens portugueses a emigrarem foi a vez do primeiro ministro, Pedro Passos Coelho, aconselhar os professores, no desemprego, a emigrar, especialmente para Angola e Brasil. Declaração grave. Muito mais grave que a do seu subalterno. Um 1º ministro de qualquer país tem a obrigação, mesmo em tempos difícies e conturbados, de transmitir uma mensagem de alguma esperança aos portugueses e nunca a os aconselhar, para resolver o problema de desemprego, que abandonem o país onde nasceram, onde estudaram, onde criaram expectativas de futuro, onde têm as suas raízes. Creio mesmo que esse conselho é de duvidosa eficácia pois duvido que o Brasil e Angola não tenham profissionais à altura e que precisem dos professores portugueses.
Este primeiro ministro revela total insensibilidade para os problemas que afectam os portugueses. Faz lembrar certas cenas de filmes em que se vê um pistoleiro ou um criminoso matar, a sangue frio, alguém inocente. Cenas que nos arripiam!!!
Acredito que, depois de aconselhar os jovens a fugirem de Portugal, o próximo passo seja deixar morrer os idosos à penúria e os doentes à falta de cuidados médicos. O aumento das taxas moderadoras que se vai verificar a partir de Janeiro e o aumento das listas de espera em mais de vinte por cento para quem precisa de uma cirurgia, faz antever essa situação. Tudo a bem dos mercados. Tudo a bem da redução do défice.
É o fascismo de volta Jorge. É o fascismo...
ResponderEliminarAbraço
João Martins
Concordo. De maneira subtil mas é um facto. Veja-se a chantagem sobre os ferroviários como represália pela greve. Salazar não faria melhor!!!
ResponderEliminarAbraço
Estamos a caminhar para uma democracia musculada que não é mais que fascismo disfarçado de democracia. Pobre país. O 25 de Abril que criou tantas espectativas não merecia este desfecho.
ResponderEliminarÉ muito fácil exigir sacrifícios aos outros quando têm tudo e mais alguma coisa: vejam como eles chegaram um a um em carros de alta cilindrada à instância de férias de S. Julião da Barra. Porque não sw agruparam 3 ou 4 para poupar combustível e o desgaste dos carros dos tais 86 mil euros? E depois o 1º ministro tem o descaramento dizer. após a foto em fsamilis, vamos temos que trabalhar. Trabalhar ou lixar os portugueses para eles engordarem à nossa custa?
ResponderEliminarA troika não pediu ao Governo a introdução da sobretaxa de IRS, equivalente a metade do subsídio de Natal este ano, confirmaram duas fontes próximas do grupo formado pela Comissão Europeia, FMI e BCE ao SOL.
ResponderEliminarEstas fontes contrariam declarações do CDS e do próprio Passos Coelho e salientam que, quando os desvios nas contas de 2011 se tornaram evidentes, a troika apenas pediu ao Governo para introduzir medidas adicionais para cumprir o défice deste ano (5,9% do PIB), mas deixou ao Executivo a escolha das medidas a adoptar.
Nem condicionou, diz a troika, a aprovação da transferência do fundo de pensões da banca para o Estado, como medida extraordinária, a esse corte no subsídio de Natal. Mas a troika tem ainda de dar ‘luz verde’ à intenção do Governo de usar parte desse fundo (2 mil a 3 mil milhões) para pagar dívidas a fornecedores do Estado.
ESTAMOS A SER ROUBADOS E NÃO TEMOS COMO PEDIR SOCORRO. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA VAI SER CUMPLICE DOS MENTIROSOS DESTE GOVERNO.