quarta-feira, 20 de junho de 2012

Miguel Relvas ilibado pela ERC


O documento final só será votado nesta quarta-feira, pelo conselho regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação social. Mas, na versão provisória, não se dá como provada a alegada pressão do ministro Adjunto ao jornal "Público".


(In: Expresso on-line)







3 comentários:

  1. A deliberação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) que iliba o ministro Miguel Relvas de "pressões ilícitas" sobre o jornal Público é "uma inaceitável renúncia à obrigação de condenar ameaças", declarou o vice-presidente do regulador. Alberto Arons de Carvalho foi um dos dois membros do conselho regulador da ERC que votou contra a deliberação relativa ao caso envolvendo o ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares e o Público.

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  2. Bem colocadas as fotos para justificar o caso "Miguel Relvas". Autêntica vergonha!!!

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  3. Miguel Relvas tentou favorecer uma empresa em que trabalhava Pedro Passos Coelho quando foi secretário de Estado da Administração Local, entre 2002 e 2004, do Governo de Durão Barroso. A acusação foi feita ontem pela ex-presidente da Ordem dos Arquitectos na SIC Notícias.

    Helena Roseta recordou ao Expresso o episódio que se passou com o agora ministro: "O senhor secretário de Estado chamou-me porque havia a possibilidade de Portugal se candidatar a um programa comunitário de formação para arquitetos municipais, mas a única condição era que fosse a empresa do dr. Passos Coelho a dar a essa mesma formação".

    Helena Roseta, então presidente da Ordem dos Arquitetos, não se recorda do ano em que o episódio se passou, nem da empresa a que Miguel Relvas se referia, mas considerou que a condição não era aceitável, que se deveria realizar um concurso público, e o acordo não avançou.

    "Considero importante recordar este episódio para se perceber a personalidade de uma pessoa que agora está envolvida numa polémica em que há afirmações contraditórias", disse Helena Roseta referindo-se ao caso em que o ministro é acusado de fazer "pressões inaceitáveis" ao jornal "Público".

    "Na altura, percebi que era uma pessoa que não sabia distinguir fronteiras", frisa ao Expresso.

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