segunda-feira, 25 de junho de 2012

Poema da Mente...




POEMA da 'MENTE'...
Há um Primeiro-Ministro que mente,
Mente de corpo e alma, completa/mente.
E mente de modo tão pungente
Que a gente acha que ele, mente sincera/mente,
Mas que mente, sobretudo, impune/mente...
Indecente/mente.
E mente tão habitual/mente,
Que acha que, história afora, enquanto mente,
Nos vai enganar eterna/mente... 

 A Implosão da Mentira

Frangmento 1

Mentiram-me. Mentiram-me ontem 
e hoje mentem novamente. Mentem
de corpo e alma, completamente.
E mentem de maneira tão pugente
que acho que mentem sinceramente.
Mentem, sobretudo, impune/mente.
Não mentem tristes. Alegremente
mentem. Mentem tão nacional/mente
que acham que mentindo história afora 
vão enganar a morte eterna/mente.
Mentem. Mentem e calam. Mas as suas frases
falam. E desfilam de tal modo nuas
que mesmo um cego pode ver
a verdade em trapos pelas ruas.
Sei que a verdade é difícil
e para alguns é cara e escura.
Mas não se chega à verdade
pela mentira, nem à democracia
pela ditadura.

(Affonso Romano Sant'Anna)


1 comentário:

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