sexta-feira, 8 de junho de 2012

Movimento Por Um Algarve Livre De Petróleo.


 Com a devida vénia transcrevo o comunicado publicado no blog de Movimento Apartidário da Cidade de Loulé que subscrevo na totalidade:
5º Comunicado de Imprensa

Na sequência da primeira sessão do ciclo de debates promovido pelo Movimento Por Um Algarve Livre de Petróleo (MALP) intitulado "A exploração de petróleo e gás natural no Algarve: Tornar o oculto visível" cujo orador principal foi Paulo Rosário Dias, coordenador regional do Algarve do MPT – Partido da Terra, o MALP faz saber que se ficou a conhecer através das palavras do nosso orador convidado a verdadeira natureza contratual que concessionou as actividades de pesquisa e exploração de petróleo e gás natural no Algarve e ficou demonstrado que os contratos assinados, são de facto, do ponto de vista da segurança, das garantias, dos riscos e mesmo das contrapartidas económicas para o“Estado Português de Lisboa”, para utilizar uma expressão de Paulo Rosário Dias, um desastre para a região e para o país.


Estiveram presentes no debate um público de características marcadamente heterogéneas com destaque para a presença de membros de organizações ambientais, empresários ligados ao turismo, professores da Universidade do Algarve e conhecidos membros de partidos políticos da região. O debate vivo e interessante pôs em confronto os argumentos daqueles que confundem desenvolvimento com crescimento e que são favoráveis à exploração de petróleo na região do Algarve, menorizando os perigos associados e os defensores de um verdadeiro desenvolvimento sustentável que vêem uma enorme incompatibilidade entre a exploração de petróleo na costa marítima do Algarve e o bem estar económico, social e ambiental das populações que aqui residem.


No final do debate saiu reforçada a ideia que a exploração de petróleo traz associada a si várias ameaças preocupantes, merecendo por isso o empenho e a melhor atenção de todos os algarvios em proteger o desenvolvimento sustentável da sua região. O sucesso deste primeiro debate reforçou as nossas convicções de que o Movimento Por Um Algarve Livre De Petróleo está no caminho certo quando defende a incompatibilidade total da exploração de hidrocarbonetos na costa do Algarve com uma qualquer ideia de “turismo sustentável”.


O caminho para o futuro da região passa pela aposta na valorização da sua extraordinária biodiversidade e por uma crescente exigência na busca do equilíbrio entre as dimensões económicas, ambientais e sociais do desenvolvimento. A exploração do Petróleo não cabe nesta harmonia. Os erros do passado associados à monocultura do turismo e à excessiva dependência da actividade turística não se corrigem acrescentando novos erros que mais não irão fazer do que hipotecar o futuro das jovens gerações.

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