A Origem do Mundo - Gustave Courbet 1866
Poema da Buceta Cabeluda
A buceta da minha amada
tem pêlos barrocos,
lúdicos, profanos.
É faminta
como o polígono-das-secas
e cheia de ritmos
como o recôncavo-baiano.
A buceta da minha amada
é cabeluda
como um tapete persa.
É um buraco-negro
bem no meio do púbis
do Universo.
A buceta da minha amada
é cabeluda,
misteriosa, sonâmbula.
É bela como uma letra grega:
é o alfa-e-ômega dos meus segredos,
é um delta ardente sob os meus dedos
e na minha língua
é lambda.
A buceta da minha amada
é um tesouro
é o Tosão de Ouro
é um tesão.
É cabeluda, e cabe, linda,
em minha mão.
A buceta da minha amada
me aperta dentro, de um tal jeito
que quase me morde;
e só não é mais cabeluda
do que as coisas que ela geme
quando a gente fode.
É fogo!
ResponderEliminarUm poema bonito e bem construído e uma achega contra a hipocrisia e contra os tabus existentes na sociedade. Espero que não surja nenhuma voz puritana porque a esses só resta lhes apontar os palavrões que se ouve da malta nova por esses espaços públicos. E é um poema que não ofende nenhuma mulher. Acho até que antes pelo contrário.
ResponderEliminarOs brasileiros nesse aspecto são mais abertos e menos falsos puritanos. António
ResponderEliminarO puritano e falso moralista Snr. Silva é que jamais gostaria que lhe lessem um poema destes. Ele gosta mais dos dos seus amigos banqueiros.
ResponderEliminarSe gosta ! L. Cass
Adorei !!!!
ResponderEliminarJesus Cristo Esta Voltando!!!
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