quarta-feira, 18 de julho de 2012

Portugal: Um País Destruído!!!


Mário Soares teceu duras críticas ao Governo liderado por Pedro Passos Coelho, que apontou como "um grupo ultraliberal" que "não valoriza as pessoas, nem os princípios, nem os valores", e considerou que ao fim de um ano de mandato este se revelou "uma deceção".
"Ao cabo de um ano os resultados são desastroso e estão à vista de todos, a economia parou, a regra é a recessão sempre a aumentar, o flagelo do desemprego tem vindo a subir sempre, tudo aponta para que venha a aumentar mais ainda", criticou Soares, acrescentando que "o Estado não perdeu as suas gorduras" e, "pelo contrário, o objetivo parece ser tao só arrestar o Estado social e o mundo do trabalho e a classe média".
O fundador do PS acusou ainda o atual Governo de provocar a "emigração dos licenciados e dos mais dotados" e de destruir "todo o esforço feito na ciência e no desenvolvimento feito pelo anterior ministro Mariano Gago".
"Não é só no futebol que temos 'ronaldos', também nas artes, na ciência e na cultura, mas é isso que o atual Governo está a fazer ao dizer 'pffft' emigrem, então estas pessoas conseguem fazer coisas importantíssimas e agora vão para outro país? Isso é uma coisa de uma estupidez sem nome, se há gente a conservar em Portugal são os que tem condições para desenvolver o país", criticou.


O CASO RELVAS VISTO POR MÁRIO SOARES:

Em declarações aos jornalistas no final da palestra, Mário Soares afirmou que o caso da licenciatura do ministro Miguel Relvas "é impensável" e "inaceitável para qualquer pessoa de bem" e um motivo de "grande descontentamento" da população portuguesa.
"Há muita coisa, basta ver o que se está a passar a propósito do Relvas e do não Relvas para ver que o Governo não está bem a saber o que está a fazer e as pessoas têm esse sentimento", afirmou. 
Soares defendeu que o desgaste do executivo PSD/CDS-PP "é uma evidência" e apesar de não se pronunciar sobre se Miguel Relvas tem condições ou não para continuar no Governo, considerou "que é difícil".
"Eu não sei classificar [este caso] porque para mim é uma coisa impensável, tirar um curso sem lá ir e ainda por cima depois vangloriar-se não é possível, para mim não é possível", declarou.
Para Mário Soares, a licenciatura atribuída pela Universidade Lusófona a Relvas "é uma coisa que é inaceitável para qualquer pessoa de bem". 

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